Agremiações lutam contra tempo e chuvas para se aprontar para a festa.
Guindaste é usado para montagem de esculturas em carros alegóricos altos.
Alegorias espalhadas na concentração do Sambódromo
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Nesta quarta-feira, membros das escolas do grupo especial corriam para dar os últimos retoques, apesar de intempéries. O temporal que atingiu a capital paulista na segunda, por exemplo, causou danos a alguns adereços. “Essa chuva acaba com a gente. Todo mundo tem que parar a montagem”, afirmou o diretor do barracão da Tom Maior, Renato Junqueira.
Para diminuir os estragos, lonas negras foram estendidas sobre os carros. “Essa lona também ajuda a guardar as surpresas”, acrescentou. Cada agremiação levou, em média, 40 pessoas para o Anhembi para a montagem.
Guindastes eram usados para levar operários nos pontos mais altos dos carros. Especialista em instalações de alegorias, Huirlen dos Santos veio desde Parintins, no Amazonas, para ajudar os carnavalescos. “A gente sente um medo de costume quando está lá em cima”, disse, logo após descer de um carro alegórico com cerca de 10 metros.
Apesar de a maioria dos carros já estar na concentração do Sambódromo, alguns de seus enfeites ainda estavam nesta quarta nos seus respectivos barracões. “Parte da escultura do penúltimo carro ainda não chegou, para manter o mistério”, afirmou o diretor de bateria da Unidos do Peruche, Luciano Guimarães, mais conhecido como Pão.
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